9 de dez. de 2009

Designers: Simplificadores!

Quem acha que o termo design é apenas uma corruptela para denominar maior grau de vaidade a um indivíduo na calúnia social, melhor rever os conceitos.

Quando foi cunhado o termo design (designer é o profissional, é engraçado quando trocam os sentidos) cerca de 100 anos atrás, a nova profissão tinha o mérito de tentar levar algo de estética - ou melhor, de humano mesmo - aos produtos que passaram a ser produzidos em série após a revolução industrial. De uma hora pra outra havia-se perdido séculos de tradição em produção manufaturada, produtos com um toque humano, de arte. Não era possível parar nem voltar atrás, mas se adaptar. O design vinha aliar a técnica das máquinas ao pensar humano, científico e artístico.

Nascia uma nova estética, atenta a necessidade de produção rápida, porém baseada em certos princípios que garantiria uma ordem em certa escala.

Há algo de utópico nisso? Com certeza. A velocidade do mundo moderno advém de vários fatores, e reagir instintivamente, adaptando-se apenas e se deixando levar pelas circunstâncias não é uma boa maneira de se viver em meio a esse turbilhão. Por um lado é bom a quantidade de informação e recursos que estão disponíveis, mas por outro a velocidade vertigionosa pode causar muitas doenças a quem se atira nesse frenesi sem um "paraquedas", como o stress, a depressão, a distração e falta de foco.

O design parece ter uma eterna vocação de simplificar a vida. Os dois slideshows mostram primeiro, as constatações do excesso que é cometido em termos de mídia, a informação, aquele bombardeamento que marcha a passos acelerados em toda grande cidade. (ambos estão em inglês, lamento, mas é nossa segunda língua materna).

Em contraposição, cabeças pensantes usam (ainda bem) de atitude ao proporem novas soluções para tornar a vida de todos mais equilibrada. Pessoas que pensam um pouquinho a mais, considerando se o resultado de suas ações será benéfico, coisa que muitas vezes na mídia, é completamente esquecido, trazendo até mesmo o desprazer imediato como brinde a seus expectadores, com programas de extremo mau-gosto. Esse segundo slideshow é apenas um exemplo de responsabilidade social praticada através do design.

O bem é que cada um pode escolher que tipo de vida terá, pela maneira que vai associando suas escolhas, seu estilo de vida. Quanto mais se opta por coisas boas, consequentemente, melhor pra todos.

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