10 de jan. de 2008

Adeus ano velho. Feliz ano novo?

Parece consenso entre várias pessoas com quem me relaciono, que 2007 foi um ano bem atípico: ao mesmo tempo que passou voando, pôde-se fazer muitas coisas, mas sempre de forma meio conturbada, foi um ano tumultuado, estranho.
Não sei você, mas em minha passagem pra esse ano parece que consegui entrar "zerado", graças também a uns dias de descanso que tirei, coisa que não fazia há tempos.
E a julgar pela semana que estou tendo, tirando alguns detalhes, tá tão perfeito que chego a desconfiar, hehe. As águas vão rolar, certamente, e não estou preocupado com o futuro próximo, mas em viver o presente cada dia do futuro; estou nem aí também pros problemas que virão, os que forem pra mim resolver eu abraço, o resto deixa prá lá. Política, principalmente, não vale a pena se preocupar além do dever cívico, no máximo dar alguma contribuição pro bem estar geral.
Mas falando em política, vi dois bons indicadores de que alguns pauzinhos tem sido mexidos: primeiro, o Lula cortando ganhos de banqueiros e deputados é um alívio, depois de tanta escorregada da metamorfose ambulante petista. Segundo, a aparente boa vontade do poder público de combater o crime: parece que atitudes corajosas de um Sérgio Cabral, governador do Rio e de um capitão Nascimento entre outros, estão sendo consideradas por muitos como a saída pra dar uma segurada na coisa. Chega de direitos humanos: bandido é bandido, humano é outra coisa, chega de passar a mão na cabeça. Hoje na praça daqui tinha 100 policias que serão mobilizados à busca de armas, drogas e suspeitos. Claro que isso tem um pouco de manobra pra melhorar a imagem da polícia, que anda meio queimada, em vista de eventos recentes relacionados à tortura de cinco jovens num município vizinho. Porém, me parece que há um certo despertar de consciência de que algo deve ser feito. Vamos ver o que acontece depois do carnaval. Ninguém(?) mais quer viver com medo, espero que não reajam a isso com auto-ajuda, mas com atitudes concretas pra meter medo nos bandidos, ao invés do cidadão.

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