27 de nov. de 2008

Enquanto isso, na terra

Espero, mas com uma dose bem leve de esperança, que um dia o mundo acorde. Na real, apenas alguns farão isso. Do que falo? Do teto caido na cabeça, enquanto na cama, as pessoas dormem. Mais especificamente, de todas as tragédias, dessa vez de novo em Santa Catarina, mas com muito mais gravidade. Mais de um milhão de desabrigados, quase uma centena de mortos (podiam ser nossos parentes). Agora alcançamos um nivelamento com o resto do mundo, mas pela tragédia e crise.
Não se trata de encontrar os culpados, mas acho que todos sem excessão têm uma parcela de culpa. O chato é ver a terra vomitando sem dó e a muitos aproveitando a deixa pra festejar e fugir da verdade. Onde foi parar a consciência? Nas letras dos grupos de rap?
Deixo aqui nem tanto minha compaixão, mas o espanto de minha leve indiferença. E a certeza de que, tome o desdobramento que tomar, as coisas não irão melhorar nesse aspecto.
A felicidade depende de cada um, das posturas que toma, mas no que tange à coletividade egoísta, a esperança é mesmo escassa, e temos de nos contentar com ações isoladoas de grupos humanitários. Enquanto tanto potencial pro bem está sendo desperdiçado, nessa loucura materialista que se tornou a busca do homem.

Um comentário:

Anônimo disse...

È a tal história...alguém deve fazer algo, alguém...e isso vale para a destruição das florestas, para os crimes sem punição, para as roubalheiras públicas, etc...
O desligamento do botão "social" só pode dar nisso: alienação coletiva. E viva o marketing pessoal(...)!!!